domingo, 28 de setembro de 2014

Foi lindo!




Exposição de cartazes da turma 121. Profª Alexsandra.




Programação do evento.


Após a abertura do evento, a roda de capoeira do mestre Morcego foi a atração

principal no pátio da escola. Os movimentos da luta dançada atraíram a atenção de

alunos, professores e funcionários.  


Apresentação de capoeira no pátio.




Mestre Morcego explicando a importância da capoeira na formação da  identidade do nosso povo.


Mio Vacite e Liz Vacite na Sala de Literatura,  preparando-se para sua apresentação .

 Logo depois, o auditório da escola ocupou-se completamente para abrigar

o debate interreligioso, que contou com a presença de Mio Vacite, representante

da cultura cigana; Rada Bhumi Davi Dasi,  hare krishna; José Roberto Cavalcante, pastor da igreja metodista e Renato Rodrigues que veio como

representante do candomblé e de Ivanir Santos,  líder do movimento de luta pela intolerância religiosa. O

diálogo foi acompanhado de toda atenção dos alunos, que, verdadeiramente interessados

no que os convidados tinham a dizer, foram capazes até de alguns minutos de silêncio

para uma respiração de yogui.


Encontro interreligioso que teve a supervisora Nadege como mediadora.

Renato Rodrigues representando Ivanir dos Santos falando sobre religiões de matriz afro.

Alunos, professores e funcionários atentos.




Raga Bhumi Davi Dasi, hare krishina.

Um minuto de respiração de yoga.



A apresentação de dança cigana foi o detalhe colorido da tarde. O casal Mio Vacite e

Liz Vacite trouxeram graça junto da companhia Zuleika Castro.






Dançarinas da companhia Zuleika Castro, do núcleo da Ilha do Governador.




Ao meio, toda de branco, professora de dança Zuleika.



Mais discussões surgiram ao final da tarde com as duas palestras simultâneas:
“Justiça social e igualdade racial”, do juiz Ozias Inocêncio, e “Povos indígenas”, do


professor e colunista do jornal O Dia, Gênesis Torres.


O juiz Ozias Inocêncio escrevera um livro que trata dos assuntos relacionados


à causa dos negros no Brasil. O livro fora estudado em sala de aula nas turmas da


professora Elineide e a palestra serviu como selo para todas as discussões que já tinham


sido feitas entre os alunos. Em outra sala, o professor universitário Gênesis Torres


expunha aos alunos alguns dados sobre a manutenção da cultura indígena no Brasil e







Professora Elineide com Ozias Inocêncio e Frei Tatá, após palestra sobre justiça social e Igualdade Racial.


Sala multimídia com palestra sobre povos indígenas, tendo acompanhado as turmas a  estagiária Laíza e o professor Sérgio, de Geografia, ao fundo.

Historiador Gênesis Torres.







durante todo o dia, numa sala decorada, o pesquisador Fábio Francisco recebia alunos


de diferentes turmas para explicar um pouco sobre a cultura africana numa oficina de


 exposição e confecção de máscaras africanas.  
Expostos também estiveram ao longo do dia os livros com histórias (romance,comédia, terror) de
 autoria dos próprios alunos e sob orientações dadas pela professora Josete.


Pesquisador Fábio Francisco.
Isa Marques, aluna de Eletrotécnica auxiliando na oficina de máscaras africanas com a professora Lúcia, de Biologia,  acompanhando sua turma.
 
Máscaras e outros artefatos africanos ricos em plástica e história.


Professora Josete e alguns dos livros que foram expostos no pátio.
Beleza de trabalho: produção de livros com as turmas. Parabéns Professora Josete.





 O encerramento do dia aconteceu com leitura e comentários sobre um trecho do


livro Namíbia, Não!, do autor baiano Aldri Anunciação, feitos pela professora Elineide


no auditório. Se o Brasil é diverso, também é de versos, e, dessa forma, a literatura foi a 
atividade de encerramento da programação.


Os alunos da ETEJK experimentaram nesse dia diversas facetas do Brasil, em


todos os sentidos: visão e audição com danças e palestras, tato, com a confecção e


exposição das máscaras africanas, e até paladar, com feijoada (que prato poderia ser


mais diverso?) no almoço e no jantar.


As equipes de Literatura e de Língua Portuguesa agradecem a colaboração


dos alunos, professores e funcionários da ETEJK, esperando que no próximo ano, a


diversidade que torna o Brasil tão singular continue a unir a escola e seus atores.

                                                                                          Laíza Verçosa



Laíza e Elineide Melo, cansadas porém felizes com o resultado do trabalhoso dia.